Magnificência

O amor seria interrogado em qualquer princípio. Quando se ama, verá o céu sem limites, e terá vontade de explicar de alguma forma a essência do que naturalmente acontece, e esse é o amor que chamamos de uma única unção. E na percepção de Deus a um encontro humano, pergunta:
- Por que o ama?
"Amo porque tenho certeza que somos um para o outro. Para ajudar, e pra se amar em qualquer momento. Porque sentimos saudades, desejos um do outro, e não conseguimos deixar que nos afastemos apesar de tantas coisas que já passamos e temos consciência que vamos passar! Que não limitamos um ao outro, e sim deixamos ser, quem somos de verdade. Sei também que o meu amor é dele, e o seu amor é meu. E que amo porque somos nós, e dessa forma somos um só."
Deus então, diz:
Absoluto e pleno em toda sua magnificência, e em verdade lhe digo:
Isso é Amor!

Simples, porém complexo quanto a essas palavras, maior é a experiência de quem sente.

Por: Ana Luiza e Leandro Antunes

De um jeito, acelerado

"Parece bobagem, mas o tempo corre e é como se nos desgastássemos e ficássemos como cinzas de um ano rebuçado. Quantas escolhas e dúvidas correm pro lado de cá, quantas mudanças tiveram que acontecer, pra melhor, ou talvez só mesmo pra nos apresentar as primeiras barreiras. Quantas coisas tiveram que ir e vir. Algumas pessoas que se afastaram, algumas que permaneceram e outras que voltaram por realmente terem que voltar. A esperança de me libertar pra minha própria confiança. Deixar o medo que temo para trás, desse futuro que me parece tão perto. Nos desvios então, tento sugar todas as coisas boas. Qualquer tempo pra aproveitar, pra conversar, pra pedir perdão, um abraço, sei lá... Qualquer coisa pra me fazer bem (melhor). Me contive de companhias, e isso me fez ter ensinado e aprendido muito. Me desperto então por qualquer descuido de sorrisos e felicidades. E sempre tem tristezas, decepções e confusões a mais. Mas mesmo assim, quase nada faltou, a não ser as coisas que ainda reservo pra pedir e repetir pra um ano novo, que está aí. Batendo acelerado pra entrar, em nossas vidas."

Rabiscados


Pois então, ficaram rebuçados, os corações. 
Sorrisos que partiram, aos pensamentos
tão frios que ficaram. Os olhares, que
mesmo distraídos, adoravam ver que
estavam desviados, tentando vê-los em
volta, em qualquer lugar.

Então, se cruzam sem saber, beijam sem querer,
abraçam e modiscam a saudade, sem entender.
Encontram-se nos corações, pra saber realmente se
continuam, um para o outro.

Os sonhos são os mesmos, contínuos,
e faiscados de amor. Ao longe se vê o futuro:
Tão junto. De pé sobre um rabisco inventado,
como se fossem seus rascunhos envelhecidos,
pelo tempo que guardou, engavetado nas suas
pequenas memórias.

Mesmo rabiscados, se reinventam.
Pra que a história só vire começo.
Pois até mesmo sem querer,
conseguem se amar.

Me permito a você,

Desenho por: @alinecrisrodrig. Minha amiga não é uma artista?

e também a imaginar seus traços,
e o lugar mais bonito.
Seu sorriso bobo e demasiado,
seguindo meus passos.
E nosso amor, como descoberta de criança:
Que pedalar poderia te levar
a qualquer lugar.
Tudo calmo. O barulho de pássaros
e a alma risonha por nossas mãos entrelaçadas.
No embalo das palavras de carinho,
mesmo que embaraçosas.

Exatamente como deve ser

Vou disfarçando sorrisos e equilibrando sobre os pontos mais travessos. Ainda tenho que ousar dos sonhos, contar histórias sem dias previstos para fins e brincar de fazer poesia. Na pressa vou me apegando no amor e soltando da dor. E aí desapego das mágoas e me conserto, pois a minha alma estará bem mais limpa e risonha. Do quase silêncio e vazio importuno, soa gargalhadas, pra dizer apenas que sorriu e que brincou de viver. E mesmo do avesso ainda me encontro, e me vejo querendo tudo novo de novo, exatamente como deve ser.

Um só, solitário



Insistente por trás de suas máscaras,

num estado frio e tão solitário.
Ainda murmurando e resmungando.
Relembrando os mesmos amargos.
Se olhando no espelho, e indagando suas
feridas e desencantos de sua face.
Esteve sempre em tempos desgastantes e perturbantes.
Afoga-se nas dores e soa nas impressões.
Chora, se condena – sem movimentos.
Ainda pelos caminhos tortos e incertos cuja são suas incertezas.
Se engana, e lamenta pelas marcas do tempo.
Se cobre de retalhos sendo cadeado e aprisionado por si mesmo.
Retorce de mágoas e delira sobre suas insônias.
De uma ignorância e uma fragilidade consumista.
Sem controle para derrotas – assim ainda pequeno se torna.
Uma alma morta abrigada quanto às folhas secas.
Uma teimosia calada e ofensiva.
E diálogos mal interpretados.
Dilacerando o tempo...  Apodrece a alma.
E cala-se o ainda murmúrio.
Se exila, vive de silêncio e cansa.
Sem folhas e pincel. Apenas memórias apagadas.
Em um lugar empoeirado e desconhecido,
vive um só e solitário. De vazio e de atormento.
Apunhalou um coração de pedra e só mesmo quis
se apoderar de vazio e solidão, até virar poeira.

Querida Infância

     Às lembranças se dobraram.
Me livrei da inocência e escorreguei das fantasias.
O tempo passou rápido, como um tropeço.
 Me despedi.
Ainda desdobro as memórias, mais só me restou saudade.
Quem dera, se ela voltasse.

Palavras



Papel envelhecido, quase rasgado
sorriso exalando depois do espaço da margem

ocupando as entre linhas do papel,

driblando sentimentos, recolhendo o conhecimento,

visualizando a alma e um toque de poesia no final

do verso nada ilustrado, da figura elaborada

do perdido embalo e de fins que acabam

sem grandes finais.
                                                              
                                                                                        Imaginem se as palavras cansassem?

PS: Estou muito triste com os possíveis plágios. Pela falta de reconhecimento com o que escrevo. Apesar de ter sido talvez pequenos, tenho ficado triste com isso.  Certas pessoas que eu diria sem criatividade usam minhas idéias e minhas frases como se fossem delas, e a propósito, postam sem aspas e sem o merecido nome e dizem ironicamente não saber que viam de mim as palavras.  Definitivamente, algumas pessoas deveriam ser mais sensatas.

Que é pra quando precisar


Eu
diria: Conte-me tudo – sentando junto a ti.

Eu diria: Fique aqui.

Eu sorriria leve, com disfarce aos dentes.
Eu diria: Não fique assim.
Eu completaria o amargo que sentes.
Eu faria movimentos.
Eu diria: Isso passa.
Sorriríamos juntos.
Eu diria: Chame-me, quando precisar.
Nos abraçaríamos (forte).

Assim, tão eu

Tão inverno na vivência do meu sol. Tão pequena sobre meus sonhos. Ousadia, temor e medo, tão junto, tão longe. Batidas aceleradas e recolhidas desse medo oportuno. Relógio que embaraça, adianta e atrasa. Pessoas tortas de vivência pouca e de mentes esquisitas ao redor. Assim vejo eu, nada solitária e tão só. Aflita e sem grandes sorrisos nos desfechos da alma pequena. Assim são os meus sonhos, guiados sem entender o paradeiro de seus destinos, continuamente... Assim, tão eu.


Me estabilizar, mesmo sem paradeiro.

Continuar equilibrando sobre as
poças maiores dos medos,
das possíveis derrotas.

O amor mantém você próximo

Ecoa o som da sua voz. Ouço os versos da nossa primeira música, e me lembro dos nossos lugares preferidos. Da boa risada no fim de domingo, do amor soando ao ouvido, do amor ao toque dos nossos corpos. Afinal, os sinais que você me provoca, me facilitam aos deslumbres da nossa paixão. E eu sou fã da nossa história, desde dos roteiros onde a vida nos deixou cair, mas eu me lembro que nesses vacilos sua mão segurava a minha. Por de trás do seu sorriso desvairado, um cais de lágrimas contida de um pequeno menino, se driblando as discórdias do mundo pra me ver feliz. Uma mecha de cabelo sobre o meu rosto caí e tão delicada suas mãos retira-as com leveza. Sua respiração funda contida no nosso abraço. O seu cheiro bom e as suas poucas palavras. O seu sentimento mais bonito, seu jeito atrapalhado de me fazer sorrir. Do desfecho dos dias de sol e dias chuvosos que passamos juntos. Na minha manhã fria e amarga, e das minhas caras estranhas, você por perto, sempre sorriu, e eu fico me perguntando por quê. Que mesmo namorados, uma amizade cria nas metáforas da nossa alma pequena. Ao longe se vê os nossos gostos, as nossas coisas em comuns, nosso futuro tão junto e o amor tão nosso. E tudo doce através da história que criamos. Invento-te mil apelidos carinhosos, e eu deixo que você me leve pra um lugar onde meus cabelos possam voar e onde podemos sorrir. E na volta sua mão na minha, e nossos corações em paz. Não quero idas rápidas, quero parar com você no “nosso tempo” sem pedir que o relógio pare. Te pedir pra voltar quantas vezes for necessário. Te ouvir dizer tudo e nada. Ouvir nossas risadas e perceber o bem que faz nossas memórias. E nesses sonhos quando deito você me parece com a pele alva, com olhar de menino, e com o mesmo sorriso desvairado, calibrando sobre sua timidez ousada. E vem me encontrar sem despedidas, dizendo ser sua e que jamais me deixaria.

O meu eu

Imagino. Rio sozinha e sou do “bom” agrado. Começo histórias sem dia previsto para fins. Modifico pensamentos. Sonho alto com a terrível sensação do medo de não concretizá-los. Quem me vê assim há de pensar que eu não tenha “falta de confiança em mim mesmo”. Pois bem, eu tenho. Embora, seja um “medo” terrível. Observo o que as pessoas têm de melhor e prefiro a ausência daquelas que detêm coisas não favoráveis. Gosto das palavras boas e “atoas” (somente as que me tiram bons sorrisos). Nada de pressa, um tanto não organizada, e adoraria usar um óculos de aro vermelho. Posso ouvir você contar de todos os seus sonhos e compartilharia todos os meus. Gosto da timidez, e inteligência me atrae. E gostaria de reunir esse tanto de “eu” em um dia só, e ouvir a boa música. Sou um tanto sem sentido, porque resolvo mudar sem deixar de ser quem eu sou, quase sempre. No meu “eu” cabe tanta coisa, porém sou constante devido às mudanças. E uma abundância de indecisão. Já escrevi um texto sobre “alguns poréns” e lá eu relato bem do que eu gosto e de fato me fazem um bem muito grande. E nos desvios e caminhos pode ser que eu goste, ou não. Que eu me magoe ou fique muito feliz. O que eu mais tenho pra mim é planos e sonhos, o resto eu faço e algumas são do meu “agrado”. Humanos e sonhos sempre me vem como duas palavras fortes e não me pergunte por quê. Talvez pra mim mesma, quem sabe eu consiga responder. Não me visto de outras faces, mas tenho bastante coisa em comum com muita gente, então não venha dizer que eu sou completamente diferente. Costumo tentar entender as pessoas. Não sou engraçada, tiro bons sorrisos de quem me têm por perto e isso no máximo seria uma pessoa extrovertida. Gosto sim de sorrisos abertos e de rir até a barriga doer. E me descrever assim não seria nenhum “propósito”. Mas eu não sei por quê também. Meu “eu” espontâneo chega a ser confuso, mas creio que é do bom “agrado”. E quando eu me silencio é pra não expor os amargos da alma.

Tudo vago,



                                                                             Tudo vago,
ainda que esconda os seus traços
de solidão recolhida.
Ainda que o vazio esteja,
preencherá como
instantes
de silêncio (vagos).

Ainda que tema o sorriso,
ele
há de florescer assim como as flores.
E mesmo que o sorriso
bobo
pareça não agradável,

ele há de florescer bem mais.

Do café, uma dose do amor

(...) Sempre fui de passar ao café onde ele ia todos os domingos de manhãs frias. Eu sabia que lá estaria ele, e eu gostava porque sempre estava acompanhado da sua simpatia e um lindo sorriso elusivo. Resolvi entrar. O lugar cheio, escolhi uma mesa quase próxima a ele. E surpreendida naquele recinto, pedi um café, e com ele me veio um bilhete que dizia assim: Sente ao meu lado. Ele olhou, sorriu leve. Fomos surpreendidos, parecíamos velhos conhecidos, porém tímidos encantados. Foi do breve oi iniciado por ele:
- Oi.
- Oi, eu já havia visto seu sorriso por aqui.
- Sim, eu sempre sorria quando você passava por aqui.
- E por que sorria?
- Conheço meu coração, ele não há de se enganar.
- Eu também sempre te amei.         


                         E imaginar é sempre bom.
Reencontrar e criar as histórias.

Era tempo

E assim pedem pra vivenciar um novo dia. O desprezo lá fora existe como cor fria, e uma cor acinzentada do velho passado. Hipocrisia dos ditos: cuidam do nosso país, e lutam por uma sociedade mais feliz. Dos amigos que eram presentes e traziam nas visitas caixinhas com fotos de um papel já envelhecido pelo tempo. Apaixonavam-se todos os dias. Agradececiam pelo sol depois da chuva. Naquele pensamento, existia ser vencedor da batalha, de uma grande partida chamada: vida. No real existia o que já não viviam mais. Atrás das buscas, ele se satisfazia, ser herói. Tudo certo, vivido pelas suas doutrinas. Acreditar hoje seria passado. Deixar hoje é presente, da grande partida dos que não foram. Metade corrompido hoje pelos hipócritas, que sugam qualquer valor, não nos deixam espaço e sim perdidos. Naquela velha música dizia: "Que país é esse?" Eles gostariam de responder. Uma vez que em uma casa simples, do lençol envelhecido, de um todo verdadeiro existia, e não só agora que estão reunidos mesmo não estando perto, tentando entender o ainda velho espaço do mundo. Ou que esquecem de ir sem medo. Por trás deles existem quantas faces? Lá que ainda das flores da primavera se abriam e sorrisos faiscavam sobre aquele lugar. Olhos revirados pelas imagens que lá fora se passa. Na mesa, o pão e o café quentinho, e sobre as cadeiras em volta da mesa alguns dos muitos corpos que formava a família inteira. O tempo era presente. E lá vem hoje, as construções de alguns pilares fortes e fracos. Você se mantém sobre eles? Construa. É como se a voz cruel do mundo dissesse: Se virem. Como se não precisássemos de sustento de outros pilares. E tão longe ainda viviam pensando na história do que era viver, diferente do que hoje é apenas correria.
               
                      Ana Luiza Cabral

Ps: Queridos leitores... Voltei! Espero ter atualizado com um bom texto pra vocês. Prometo essa semana tirar o atraso, e visitar a todos os blogs. E estar aqui com aquela mesma frequência. Um beijo, Ana.

Aviso: aos leitores e seguidores!

Olá queridos! Hoje vim dar um recadinho rápido e pedir desculpas. Não estou em meu computador e provavelmente ficarei sem computador por um tempinho. Pois é, meu computador me deixou na mão. Assim, me atrasou visita aos blogs e fico devendo atualizar aqui. Vou torcer pra que meu computador fique pronto até semana que vem pra voltar a rotina do blog. Não me abandonem/sorriso.
Um beijo,
Ana.

A vida te convida pra dançar

  Quando nos sentimos bem é como
se não quiséssemos parar de dançar.
                                                                                     
A vida te convida, você salta e dança sem medo e aí só te faz funcionar melodia e canção.  Isso é confiar. O palco da vida te espera. Sensações invadem, peço que somente seje eu e o momento. Busco nessas luzes força. Tenho pressa, me refujo. Corro do medo e peço que pare o tempo. Como sonhos são canções que nos fazem bailar. Como achar saída na escuridão. Como sentir segura. Lamento a falsidade, hoje sou somente eu e qualquer toque que me faça sentir bem. Como respirar. Como dias assim, de almas flutuantes. E sentir mais e de novo. Ouvir e dizer que poderia ficar o tempo que fosse. Pedir pra continuar. Tirar do armário o bom sorriso e chamar pra vir junto. E não destruir pra saber o final. Exigir presença, querer apenas um em um milhão de pessoas. Pedir pra repetir, como faz pensamentos quando se volta nas lembranças. Não ser discreto e sim estampar as cores da essência. É como aquele pulsar do coração... vibre! Ensine-me a dizer que nada sei e apenas serei.  Te faça buscar e não desistir. Que hoje é hoje e amanhã será lindo demais. E me faça sentir-se bem, como sempre dizia que nos velhos tempos você sorria demais. Traga pro presente tudo que você é. Corre de um lado pro outro e sinta-se viva. Se vista conforme o dia. Contemple. A vida é como uma dança. Entre no salão, não deixe te levar, apenas sinta a canção. O baile da vida é imperdível e sorrir é o traje principal.

Hoje a saudade é a ponta da conversa

Eu vejo você em todos os detalhes. Gosto do seu sorriso largo, e aquele seu jeito de cuidar de mim. Não me recusa e fica o tempo todo ali, ouvindo tudo e nada. E fica brincando com meu sorriso. Você diz sempre que está tudo bem. E sobre controle, o meu coração vê em você o que hoje poucas vêem. Eu falo de amor, mas é amor de verdade, e eu não precisaria dizer como é, eu apenas sinto e você sabe. E te reconhecer cada dia, seria te querer por todos os instantes. E tudo está sobre o que construímos pra nós, dos retratos de nós dois, dos planos que fizemos por todo esse tempo, da confiança e desse pilar onde o amor, somente o amor é sustentado. E entre nós vejo tanta coisa. Vejo o nosso começo e percebo que em mim tem muito de você desde do dia em que te vi. A gente sabe aonde o amor aperta, e também aonde nos conforta. Mas ele aconchega em qualquer lugar. E ter certeza desse amor, é saber que você estará sempre por perto. Sim, eu consigo enxergar isso. Eu sei de todos os seus sorrisos e todas as formas que você é. Da doçura do beijo e o perfume que exala suavemente quando nos abraçamos. O nosso amor é como aquela canção que dizemos ser nossa e essa saudade que sinto, toda vez que fico longe de você.

1º selinho!


E meu primeiro selinho recebi da Moni do blog: Minha essência, minhas palavras!
Fiquei muito feliz pelo carinho e também pelo selinho, claro.

Então vamos as regras:
- Exibir o selo e o link de quem lhe enviou.
- Responda as perguntas e indique os blogs que te fazem feliz em visitá-los.


1º Colocar o link de quem te indicou:
R: http://moniabrao.blogspot.com

2º Qual seu maior sonho?
R: Me formar na área que eu gosto, conhecer vários lugares e diferentes países e viver bem, muito bem. (Não deu pra colocar só um. rs)

3º O que te faz sorrir?
R: O meu amor, os amigos, a família e os bons momentos!

4º Conhece o blog: http://moniabrao.blogspot.com?
R: Sim. Ótimo blog!

5º Diga algo sobre o que acha do blog que te enviou!
R: Encantador! Com textos de uma sensibilidade incrível!

6º Indique aos blogs que fazem um sorriso nascer em seu rosto, toda vez que você olha!
R:
Já que não tem limites de indicação eu indico a todos os meus seguidores, que estão sempre frequentes aqui. Tenho admiração por todos eles, e com certeza me fazem sorrir quando passo pelo blog de cada um.
Sintam-se a vontade (quem quizer pegar o selinho) e como forma do meu carinho com vocês! :)

E eu seria grande se soubesse que o "grande" é ser responsável demais?

Perto do real. Por aqui estou eu e sonhos, mais nada. Pessoas se viram na noite, e durante o dia bailam e correm pra satisfazer suas vontades. Eu sou observadora por enquanto, e pequena demais. Não conheço ainda essa parte que nos falam tanto. A pressa invade, e o sono não vem para cabeças cheias e inseguras. Eles sentem frios, e os desligados e leves demais pro mundo se soltam, como se não soubessem que os passos são elevados, e que o amanhã do futuro próximo, é realmente muito perto.

Eu ainda quero conhecer todos os espaços, e todos os abrigos que invade esse mundo. Eu sou cheia de perguntas, dúvidas e muitas incertezas. Meus pensamentos começam a se formar, derrepente desmoronam todos os detalhes e outra vez me formo... muito adiante, quando já sei exatamente me opinar pelo certo, e saber das voltas que um mundo tem. Antes disso, por vários e vários caminhos eu sou presença de pessoas de todos os jeitos, do absurdo ao extremo, e do mais oportuno também.

A maturidade é adquirida em alguns detalhes, nos exemplos e nas semelhanças. Preciso focar, estou à um mundo de turbulência. Eu preciso estar firme, estou entrando em algo que eu sempre dizia ser: “grande”. Hoje vejo que o tamanho não é nada. O “grande” que o papo de g-e-n-te g-r-a-n-d-e dizia era ser maturo, e ser responsável o bastante pra carregar todas as dores do mundo.

Sobre

Sobre o escuro, cinzas e tribulação.
Sobre o cançaso, a derrota e a dor.
Rejuvenesce tão pobre coração.

Sobre medos, vazios e atormentos.
Sobre injustiça, distância e fadigas.
Grito socorro em quanto á tempo.

Sobre falta, castigos e indecisões.
Sobre tempos monótonos e correria.
Sinto paz, mesmo quando há solidão.

Sobre barreiras, picos, sobre coração.
Nada é maior do que o laço
infinito de duas mãos.

Somos nós

Costumo dizer que somos tão pequenos que chegamos a implorar por pequenos instantes de um momento inesquecível. Que somos pó e massas de sonhos. Somos presos por respirar coisas insanas. Vivemos ás vezes por viver, procuramos detalhes e vimos que nada levamos dali. Procuramos adormecer em nossas lutas, esconder as mentiras e tampar os olhos diante do que enfrentaríamos. Diante do medo nos atrapalhamos, ficamos fracos, corremos para trás e nos escondemos de novo. Escolhemos caminhos que não queremos. Somos obrigados, somos envolvidos, somos deixados de lado. Somos um ponto final pra muita coisa que poderia ser resolvido. Não nos achamos dignos, choramos diante de tantas atrocidades, variamos de dias, e tentamos sair da mesmisse. Queremos viver com sorrisos estampados escondendo o coração em chamas, em lágrimas. Não escolhemos o que gostamos de fazer, nem o que nos dá prazer. Escolhemos o que todo mundo faz, o que todo mundo usa e o que todos optam por se uma boa maneira de começar. Quando nós nos perdemos, desesperados tentamos achar o caminho mais fácil, e a saída mais direta.Vivemos coisas como um copo plástico que acostumamos rasgar depois de usados. Costumamos invadir sentimentos, e abrigar em um mundo da hipocrisia. Perdemos a graça por sonhar. Acostumamos com o que é monótono e nos esvaziamos de ternuras. Nos vemos adiante... Pequenos e frágeis. Somos humanos cheios de detalhes e defeitos. Somos confusos, contraditórios e correria. Somos um ponto de interrogação tentando escolher rumos certos e diferentes. Somos nós e como nós. Como laços inseparáveis com a solidão. Até esquecemos quem somos de verdade, esquecemos nossos gostos e nossas vontades, por preferir demais. Na verdade, somos assim na maior parte da vida. Preferimos optar por aquilo que não é nosso e esquecemos de vivenciar e experimentar o que a vida nos permite, mesmo que seje olhar pro nada e ver a vida passar.

Alguns poréns

Abraços, bochechas, covinhas, sorrisos, sonhos, sinceridade, amor e esperanças. Família e amigos. Saciar e... Chocolates, suco de maracujá, pão de queijo e pão francês saído na hora. União, e companhia de mais de dez pessoas. Amor, vida a dois. Compartilhar e vivenciar. Aprender, inventar, duvidar e descobrir. All-Star, laços e xadrez. Gentileza e cavalheirismo. Risadas, gargalhadas e comédia. Romances como Julieta e Romeu.Brincadeiras saudáveis como a do beijinho de esquimó. Travesseiro macio e um cafuné. Preguiça e sono. Livros na escravaninha do quarto, e um porta retrato com foto à dois. Perfume doce, picolé e sorvete de morango. Rosa, branco, amarelo, vermelho e verde. Pensamentos, mentes abertas, palavras e a boa música. Festas tranquilas, sem bebibas. Se apaixonar todo dia pela mesma pessoa e amar mais. Rir e ser bizarra. Escrever e realizar. Consciência, controle e paciência. Motivação e alegria. Solos e silêncio. Violão, histórias, fotos e humanos. Doces, balas, chicletes, paçocas e pirulitos. Passado, presente e futuro. Confiança, encanto e saudade. Amizade, lua, inverno e outono. Aconchego e autenticidade. Presença, presentes e surpresas. Ironia e calma. Charme, inteligência e uma boa conversa.

... são alguns poréns do meu eu.

Se faz "fantasia"

Falo de paz e do bom convívio. Olhar na janela e respirar o ar de um dia lá fora quase sem igual. Modesta aquelas árvores, de um sol ao amanhecer dizendo boas vindas á um dia lindo e com reflexos de felicidades. Do simples ao aconchegante e um cantinho pra gente se amar, e de noite a mesma janela seria aberta e pra encerrar ouviremos os grilos cantar, e as estrelas iremos contar. Se faz ingénua essa mentalidade, se faz infância as lembranças, e o amor resplandece quando em um certo abraço querer aconchegar, no mesmo cantinho pra se amar, e em um lençol estendido sobre a grama riremos até a barriga doer. Se é verão, inverno ou outono eu não sei, naquele simples recinto a primavera se abre, sem ser tempo, dia ou hora. Esquecer o tempo e dizer apenas que sorriu, que brincou, que viveu... Enquanto se vive, conta histórias, brinca de ser feliz, recita poemas, se faz nova, se faz presença, fala de paz. E convive com esse mundo, que na verdade se faz fantasia em pensamento, querendo escapar e fazer ser real.

love

Nos conhecemos no outono de maio, em uma tarde de sol frio. E se apaixonar pela mesma pessoa todos os dias sempre me pareceu incrível. Obrigada por me fazer sentir completa, por todo esse tempo. Eu te amo! 

Oi.

Eu ando sumida e acho que os seguidores que vem sempre por aqui, que seja pra comentar, criticar, mesmo que anonimamente, deve ter percebido isso. Bom, o tempo é um pouquinho corrido sim, ás vezes não da tempo de absolutamente nada, mas dessa vez não foi pela falta de tempo, e sim do estranhamento de sentir melhor dedicando esses tempos vagos em uma página do computador. Ainda sem deixar de escrever, estou escondidas com minhas palavras por aqui. Digo que tenho essas coisas meio malucas, e vivo escrevendo lorotas do meu dia e isso me faz bem. Cheguei a pensar que aqui estava tudo muito velho, ignorado e "sem sal". Mas não porque me importo com a quantidade maior de comentários e seguidores, ou por se importar se meu blog está lindo, perfeito e com um theme lindo. Não que seja isso! Bateu esse estranhamento, e só.  Eu encontro tanto alívio quando escrevo e gosto que mesmo anonimamente alguém perde um pouquinho do seu tempo aqui, lendo o que eu escrevo. Mass hoje me bateu uma vontade postar aqui, e voltar a escrever. Deixarei de lado a simples página do computador que vivo escrevendo (enquanto eu poderia estar aqui). Enfim... Eu sempre fui fascinada por esse mundo blogueiro, admiro as pessoas que escreve, e eu amo participar desse mundo também. E pra dar aquela auto-estima maior, estou querendo mudar a cara do blog (mesmo eu sendo péssima em design e não entendendo nada), talvez fazer daqui algo diferente, sem deixar de lado o que eu sempre escrevi. 

Serei sempre saudade

Queria me sentir outra vez. Exatamente parar, viver e fazer acontecer os momentos da minha vida. Existiriam sorrisos, abraços, praia, família inteira reunida em casa, brincadeiras na rua, (o pico esconde com a espiada fatal, o amor de infância, as gargalhadas imprórias em lugares impróprios). E momentos realmente muito malucos, onde a tranqüilidade, a paz e o amor faziam presença. E um amigo realmente verdadeiro ao seu lado. Saídas... programas de índios, pizza, cachorro quente e no banco da praça uma linda história de amor pra contar. E aqueles livros e filmes que nos deixam vontade de vivenciar. Marcantes, recíprocos, que dão medo, deixam terror.

Ah! Aquele vento no rosto, na janela do carro. Aquele som alto em dias de festa e as músicas de olhos fechados pra pensar em alguém, ou o som do violão pra te fazer sentir brilhar. Absolutamente saudade recente, saudade de tempos antigos! E Saudade é imprevisível... Assim como essa imprevisão de escrever com ousadia, falar do que se sente saudade.


O tempo? Corre! Vamos... vamos viver!
 E a essas coisas simples, que só depois de passadas percebemos o valor de cada momento em nossas vidas. Eu poderia ter feito algo diferente... mas aqui eu me lembro dos meus momentos, digo que são meus, vividos ou não com outras pessoas, eles são meus. E de lembranças a cada minuto eu vivo e assim levarei até a hora que dormirei pra sempre, e serei antes disso amante pelos mesmos gostos ou não. Serei saudade e levarei só o que vivi.


E ainda me falam que saudade é ruim de sentir. Eu sinto saudade até das coisas que ainda não vivi, e particularmente sinto saudade das felicidades que passei, dos amores que encontrei e dos amigos que fiz. Sempre gostei de arriscar, e porque não vivenciar momentos de novos e
reconstrui? Não sei se a saudade é bem isso. Mais pra matá-la, não vejo outra saída.

Permanecer

Permaneço em silêncio, diante ao seus olhos. Eu posso permanecer aqui, pra te olhar mais uma vez? Pela última vez? Diante dos seus olhos eu escrevo palavras abstratas sobre o pensamento. Pensamentos? Qual será esse meu de imaginar? Capaz de traduzir? Eu só quero te olhar, dedicar amor, dedicar presença. Preenche? Eu te peço. Já pelos versos deixados a ti, e pelo motivo de desejar te olhar por quase sempre.

Prosseguir

"Eu me afetaria ao distanciar. Sei que chuvas com tempestades antes de passar nos atormenta como o medo que devido a incapacidade, não enfrentaríamos. Por de trás do descobido sorriso, eu me sentia desprovida de lágrimas abstratas. Invadiu algo chamado "vazio". Logo ali, mais próximo me deparei com algo chamado de "desafios". Mas calma, uma voz do fundo me gritava, em nomes de difícil tradução. Me esperei, até porque não entendia. Resolvi prosseguir, mais próximo ainda, a minha direita, eu encontrei com flores e uma árvore imensa, cheia de frutos por sinal. No banco de madeira, grande e espaçoso estava sentado algumas pessoas. Eu enfrentaria em pensamento, eu mesma, o vazio e mais alguns desafios. Eu estou à palmos de: "Calma, não vá agora". Preciso de calma e precisarei prosseguir, mas tento olhar pra trás, aliás... venho enfrentado tudo até aqui, mass eu também encontrei flores, pessoas e árvores com frutos no caminho."

Desabafo

Ah, não é fácil se sentir isolada, se sentir vaga, mesmo tendo tantas pessoas que vivem por você ao seu lado. É procurar por respirar e só me sobra um coração apertado sem dizer por quê. E eu finalmente me entreguei à aquelas lágrimas que despojaram sobre aquele lençol branco da minha cama. Se as forças das minhas mãos me segurava talvez fosse força de dentro, do fundo. Aquele vazio, aquela sombra que me acompanhava. Quanto temor batia à minha porta. Discando várias vezes o número de alguém pra conversar... perdi forças. Não que seja falta de amor, não que seja falta de carinho e nem de amigos. Não é falta de nada, absolutamente nada. Digo realmente: "é comigo mesma". É um frio que bateu. Sim aqueles dias terríveis, assombrados, que parecem não fugir. Eu exatamente não consigo entender essa espontâniedade, da sensibilidade frágil que me sustentou. Eu apenas existi, sem me reconhecer. Nada iria entender e fazer com que eu entendesse, era mesmo aqueles dias de tamanha vontade de sair correndo. Me fugia de mim, estava perto... longe. "Ah vida, você nem é mesmo fácil." Mas como mesmo dizem, "amanhã é outro dia". E eu desejei muito o hoje, o dia de "amanhã". Desejei profundamente que amanhecesse e que fugisse de mim tudo que me sufocava. E pensava assim, só em continuar. Acordei disposta a sorrir, disposta a lutar contra o fundo do meu peito que teimava em sentir frágil oura vez. Hoje comecei a existir. Sorri, e estou bem melhor. Adorei o fim de tarde no banco da praça, sorrindo por sinal, ao lado dele... William, por quem me segurou forte e disse que me entendia e que compartilharia qualquer dia, qualquer sorriso que fosse ao meu lado, pra me deixar feliz. Então começo a me sentir bem, mesmo com todos os desafios que me esperam.