Eu te amo sem dizer nada,
com o coração, 
com a alma
e um sentimento
puro e vivo de verdade.
                          

Saudade

Encontro por aí várias formas pra falar da saudade, todas as pessoas possíveis tentam definir, do modo como pensam à respeito, afinal, quem é que nunca tentou, não? E ainda mais a forma como aquela saudade dói e cogita no peito. A "saudade", ela mesmo. Que às vezes é mesmo de perda, vazio, distância, passado e lembranças. A saudade corroe o pedacinho mais profundo da alma, o coração parece quase não aguentar, um pouco dói e por alguns instantes alivía. A mente com pensamentos que só nós mesmo podemos identificar, sim, a parte dessa saudade, e quanto à isso  sempre existirá alguns personagens, alguns muito longe, outros voltam, alguns apenas na memória e só. E desse sentimento um pouco sombrío e vazio é apenas um intervalo distante que passamos. Alguns por muito tempo, outros particularmente não acabam, e sim a vida é mesmo um intervalo de tempo. E se me perguntarem se sinto saudade de alguma coisa, eu faria listas pra responder. Mas algumas sinto que são passageiras. Algumas são gostosas de sentir, outras são de momentos e também de pessoas, de alguns gestos bem simples. De fato que talvez fosse pra marcar e derrepente foi embora e eu perdida, sim, com a saudade no peito, e aquele pedacinho corroído. Apesar disso, não vejo a saudade como um sentimento ruim. Acho que ela anda bem junto com o amor e faz nos querer presença, também perdoar e às vezes à recomeçar. A saudade começa a ser notada pela falta, até mesmo reconhecer o valor de alguém. E é verdade quando se diz que a saudade é uma cabana pequenina a um canto do coração, chamada memória.

Dedicada

Vi algumas blogueiras por aí desvendando sua relação com os livros através do quiz do blog "o livreiro". E também resolvi fazer. Vejam:



Realmente tenho admiração por livros. Me perco e viajo quando tenho algum livro em mãos, e é uma pena que muitos veêm a leitura como algo chato e perca de tempo. Adorei o resultado! :)

Felicidade

A minha felicidade depende dos sonhos realizados, da maneira como um sorriso é despertado, da saudade, da presença e do amor, do frio, do calor, da tarde de pôr do sol, e da noite estrelada, de lugares bonitos e límpidos, da companhia, dos abraços sinceros, da sinceridade de um olhar, do simples e inevitável, do pouco e do muito, de esperanças, de oportunidades, de vitórias. Só é preciso que eu consiga vivenciar planos e ter a certeza do que eu estou vivendo.

Buscando palavras

Bem no começo da verdade, a dúvida se esconde. Um paraíso se mostra radiante, no fundo ele é bem velho, recíproco e sem espaço. Pensamentos podem estar bem próximos de tudo, ou talvez de quase nada, longe em busca de palavras certas que realmente estão distantes, pelo menos pra mim, que tento encaixar agora tantos assuntos em um só pensamento. Na verdade eu andei pensando nas constantes fases que temos, em torno de cada um. Para isso recolhi algumas lembranças, algumas histórias escritas em pensamentos e só pude vivenciar as fases quando me deparei com o tempo que passamos de fato. Os começos, os fins e também os recomeços. Não que eu queira comparar as fases com tudo isso, mas de verdade isso pra mim são mudanças e fases também são. Poucas pessoas se tornam boas em fases, poucas pessoas falam da fé. É, a fé que envolve milhões de pessoas, e também outras milhões que não, eu vejo a fé como aquele que vê amor nos olhos de cada um, basicamente a fé é amor, ao próximo, a ter uma certeza do amor de Deus e acreditar, claro. Aceleramos sem querer uma porção de passos e coisas, e não sei até que ponto tal intensidade é boa, ou maléfica, sim, essa pressa intensa realmente. E por isso acredito cegamente quando Clarice diz: "Devemos ser distraídos para as coisas boas acontecerem". Dispercepidos, centrados e calmos sempre tem algo pra se fazer, algum intuito e não fica à esperar nada, ou talvez esperar um pouco e continuar. Começo a vivenciar algo que as pessoas desconhecem, sim! Desconhece e se faz por saber. Quanto aquelas que sabem vivenciar isso aos poucos e por questão de muito tempo que acabou percebendo, pessoas que definitivamente diz que conhece a si mesmo como a palma da mão, eu particularmente não conheço nem um pouco sobre mim, claro. Um pouco daquilo que vivo e particularmente das fases, sim, aquelas mesmo que vivencio sobre começos, fins e recomeços. Sou frágil quando penso em ser dona do meu próprio nariz e dizer que aprendi muitas coisas quando na verdade, sou só um pedaço de um começo de tudo. Até porque eu acho que as pessoas conhecem uma às outras, e  nós mesmo somos uma dúvida, sim, a nós mesmo. Quem sou eu pra dizer de conhecimento sobre si mesmo, não? Mas é só uma maneira minha, de pensar. Na verdade eu acabei reconhecendo coisas quando comecei a me expor em textos, nas histórias que fiz, e nos mesmos começos, fins e recomeços que venho vivenciando. Eu descubro um pouco de mim, me descubro aos poucos, mas acabo não me reconhecendo em muitas vezes. E eu tentando dizer novas coisas e o mundo já cheio de certezas, porém tenho também o que dizer. Não gastei nada de muito inútil pra esse texto, só um pouco da minha vontade de escrever mesmo tendo que buscar palavras tão distantes, ou melhor, tentando dizer algo de útil. Bom, as férias está quase pra terminar e praticamente só aproveitei o "tédio" das férias, é aquele mesmo, em casa, dormir, livros, chuva, livros, filmes, chuva, namorar, escrever e chuva. Digámos que estou quase embolorando. Mas confesso que gosto um pouquinho desse "tédio", porque escola dá um pouco de dor de cabeça em cada fim bimestral, fala verdade? É e as vezes qualquer texto assim, acaba com algumas lorotas e pra começo, cada frase quase é um assunto "inovador" (se isso for a palavra certa). É isso, um beijo pra quem leu!

Vale a pena ter um cão

"Um cão não vê utilidade em carros elegantes, nem em casarões, nem em roupas de grife. Um graveto serve para ele. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, talentoso ou sem graça, inteligente ou burro. Dê a ele o seu coração e terá o dele. De quantas pessoas você pode dizer isso? Quantas pessoas o fazem sentir-se único, puro e especial? Quantas pessoas o fazem sentir-se extraordinário?" (John Grogan)

Uma de minhas paixões de 2010: Os labradores. O motivo da minha paixão? Depois de ler o livro Marley e Eu de Jonh Grogan. Quando peguei o livro pra ler de fato estava curiosa, e realmente me disseram que era linda a história, mas só não pensei que fosse me apaixonar por Marley o personagem, e ficar louca por labradores. Devorei o livro literalmente, amei a história, foi legal viver o desenvolvimento de Marley do início ao fim. Pretendo ter um labrador por enquanto, até porque minha mãe não pode nem sonhar que eles acabam com plantas e tudo que veêm pela frente no quintal de casa (risos). Mas eles são de verdade o "cão família", são os cães mais inteligentes do mundo, ele também é calmo, não é agressivo, protege o dono e chega dar à vida por ele, eles se apegam fácil, e não pense em ter um labrador e deixá-lo sozinho, ele é emocional e isso permite que ele entre em depressão se sentirem sozinhos. (Depois de muito ler sobre eles pra essa descrição. rs) E me identifiquei com o jeito que eles são, me apaixonei de verdade e teria milhares deles acolhidos aqui em casa se eu pudesse. Enquanto isso tenho milhares de fotos, me informo tudo sobre eles e também costumo à ficar com os olhos brilhando quando vejo alguns deles por aí, completamente apaixonada por aqueles bichinhos dóceis e peludos. Recomendo que leiam o livro, é linda a história. E cuidado pra não ficarem apaixonados também.

 Essa não é minha labradora, mas meus olhos brilharam ao vê-la, pedi que o dono deixasse tirar uma foto. E essa ao lado direito da foto é minha prima, que mesmo achando um pouco bizarro o que fiz, me acompanhou. (risos)

O dono da labradora foi paciente e muito gentil, permitiu
que eu ficasse namorando ela por alguns minutos! rs


"Vale a pena ter um cão". Um beijo, Ana!

"Um breve conto de Pedro, por Alice"

Eu gostava do jeito que Alice era, dos cabelos lisos e pretos como piche, da pele alva, das bochechas rosadas, do sorriso elusivo que contagiava. Gostava daquela sua presença tímida e despojante, da sua voz mansa e de tom suave, apesar de nunca ter falado com ela. Ouvia poucas vezes quando ela indagava algo ao professor na sala de aula. Ela era pensativa, de poucos amigos. Pra mim, tinha a essência mais límpida de uma menina. Na verdade, eu sempre gostei de ficar olhando pra ela. Me perdia até um pouco, mas ela tinha algo diferente, ela era um pouco misteriosa. Tive vontade de ir e sentar ao lado dela e conversar, quando via ela sozinha debaixo da árvore no pátio do colégio, chegava a ficar frio de vontade chegar mais perto. Eu ia, mas ficava um pouco distante, era tímido e morria de medo do que ela poderia dizer - ela talvez iria dizer que eu era menino bobo e sem papo algum, ou me deixar falando sozinho, como um idiota. E ali não teria só uma árvore, eu também estaria ali plantado. Na hora da saída do colégio ela saía apressada passando entre todos. Uma vez resolvi segui-lá discretamente pra ver de onde vinha essa garota apressada. Ela com uma cara um pouco assustada, ajeitando sua mochila azul nas costas, e eu indo um pouco atrás sem que ela me percebesse. Ela atravessou a rua, passou entre a praça, entrou na lanchonete da esquina, logo atravessei a rua rapidamente também, fiquei atrás de um carro, eu podia ver lá dentro, e passando alguns minutos ela saiu com um avental e foi retirando das mesas copos, talheres e garfos - ela trabalhava nessa lanchonete. Era isso o porque da pressa de Alice, e  resolvi ir pra casa, eu sempre querendo desvendar um pouco dela, da menina do olhar sublime, de poucos amigos. Ela não era de se expor, sorria somente mesmo pra retribuir à alguém, e era quando eu mais gostava de ficar olhando. Minha timidez tão estranha impedia que eu fosse até ela e me deixava um pouco perdido. Ela já vinha percebendo alguns dos meus olhares, ela olhava um pouco discreta com a cabeça baixa sobre a carteira. No trabalho em dupla da professora Cecília eu fui escolhido para fazer com ela, foi aí que Alice conversou comigo, pela primeira vez. Falamos somente do trabalho. Me senti um pouco bobo, e me lembro que até deixei cair o estojo com seus lápis no chão, ela deu um sorriso de leve e quando abaixei para pegar do chão e deixei sobre sua mesa pedindo desculpas rapidamente sem pensar eu perguntei aonde ela morava, se fazia tempo que estava na cidade - ela me respondeu em um tom baixo, que morava logo alí, próximo ao antigo cinema da cidade. Me soltei um pouco, mas me perdia um pouco nas palavras. Ela disse com aquela voz mansa que tínhamos que terminar o trabalho e no final da aula poderíamos conversar. Concordei dizendo um sim e ela retribuíndo com o mesmo sorriso leve e breve. Assim que bateu o sinal de saída do colégio enquanto ela guardava seus materiais dentro da bolsa, eu ali do lado, espera-a sem saber o que falar. Ela pediu desculpas e disse que precisava ir embora, e me pediu pra ir até a pracinha perto da casa dela, às cinco da tarde. Eu aceitei rapidamente, e ela foi, me acenou um thau, com um sorriso leve outra vez. E eu com um sorriso mais que estampado retribuí. Fui pra casa contente com o convite de Alice, ela não era tão tímida como pensei, ela sabia conversar, e não ficava boba e sem assunto como eu. E minha ansiedade era contada no relógio. Pra chegar às cinco da tarde era uma eternidade, me lembro que coloquei a minha melhor camiseta, e meus mais belos pares de tênis, usei perfume suave, e despojei no meu cabelo um pouco arrepiado. Estive pronto às 16:25 daquele dia, saí apressado, não queria deixar Alice esperando, e muito menos que ela ouvesse a pensar que eu teria esquecido. Cheguei à pracinha, escolhi o banco mais próximo à rua dela, faltava somente dois minutos pro horário marcado. Esperando eu olhava no relógio em minutos, e ja tinha se passado vinte e dois e nada de Alice chegar. Não desisti de esperar, mas já tinha passado inúmeras coisas na minha cabeça, e alí já estava por volta das 18:00 horas. Resolvi ir embora, até porque ela não iria se atrasar tanto assim - pensei comigo. Quando já estava pra atravessar à rua, ouvi uma voz me chamando, um alguém que corria, cansada de chamar. Era Alice, com um vestido de flores vermelhas, estava linda. Ela pediu desculpas, disse que estava trabalhando, e a lanchonete estava cheia de clientes, por isso atrasou. Eu disse que não importava. Voltamos, sentamos naquele banco novamente, ela estava com um rosto cansado, mas ainda estava com aquela mesma sensibilidade de falar e com aquele sorriso leve do qual eu tanto apreciava. Ela me contou um pouco sobre ela, falou do seu trabalho na lanchonete, ela trabalha pra ajudar a mãe em casa. O pai de Alice morreu quando ela ainda era pequena, deixando ela, seus quatro irmãos, e sua mãe. Contei também sobre mim. Rimos, conversávamos, trocávamos intimidades das nossas vidas, e por esse pouco tempo comecei a conhecer Alice, e as horas voaram e tivemos que nos despedir. Ela me abraçou, sorriu pra mim e me deu um beijo carinhoso no rosto. Confesso que fiquei bobo e perdido mais uma vez. Desde esse dia pra cá, Alice me via como um amigo fiel e companheiro. Passei a conhecer sua mãe e ela meus pais. Tomávamos sorvete quase todo fim da tarde e conversávamos sempre naquele mesmo banco da praça, e ficávamos juntos debaixo da árvore no intervalo do colégio. Passado três anos estávamos na mesma sala, no terceiro ano do ensino médio e assim que Alice terminou o ano letivo mudou para a cidade grande com sua família, e eu ainda fiquei por aqui. Foi difícil ficar longe dela, passei a reconhecer Alice como uma irmã, e ela também me considerava assim. Ela era linda e meu coração acelerava um pouco por ela, mas passei a amá-la de um outro jeito, diferente por sinal. De fato reconheci que o mistério de Alice era de um ombro amigo, de alguém que tomasse o tempo dela em uma praça no fim da tarde, ao compartilhar um sorriso, e ao jogar conversa fora de dois adolescentes debaixo da árvore no pátio do colégio. Hoje temos alguns contatos, ela está bem, casou com um médico, e está pra formar em Direito em uma faculdade federal. Seus outros irmãos também vive bem, e eu estou fazendo meu último ano de medicina, e por falta de tempo ainda não tive oportunidade de ir visitá-la. Sinto saudade de tudo que fazíamos juntos e das tardes de sorvete ao lado dela, e também da falta que faz uma amiga verdadeira, assim como ela sempre foi. Me lembro bem de todos os detalhes de que fazia de Alice uma linda menina.

Revirando arquivos

Olá! Ontem, as duas postagens eram do mesmo depósito de asneiras, textos e fatos que hoje vou compartilhar com vocês. E hoje novamente me peguei revirando meus arquivos. Revirei, li e reli cada texto e cada asneira que já fiz, durante minha vida antes do blog, e hoje vou compartilhar alguns deles com vocês.

         Eu resolvi sentir de forma diferente tudo aquilo que me convencia que só o olhar despertaria. Eu vi que minhas pernas quase bambas de ficar em pé sobre um degrau tentando avistar o mais íntimo de mim só iria perder o tempo pra nenovar esperanças, e que acreditar que fazer algo pra que não mudasse, mas que toda a minha alma ficasse em paz, desde os mais fundos pedaços de um coração que só quer se juntar e fazer novo e deixar que sobre ele saia todo medo e insegurança de amar, e que esse olhar sombrío que tanto assombra que possa se tornar o olhar mais inefável e que dele possa enchergar o mais lindo sentimento. Que todas as dúvidas escondidas sejam esclarecidas, ao abraço curável de um pobre coração que precisa da certeza, da forma diferente. E não só do que transmite um pequeno e inexistente olhar.


        
O pulsar do meu coração bate calmo, o meu coração tem brilho, e eu quase não sinto, é porque não me encontro em desespero. Minhas atitudes e minhas palavras não são frias, são sinceras. O meu olhar já não é de medo, e nem de insegurança, já me sinto livre de muitos naufrágios. O meu sentimento já não é de culpa, perdoei a mim mesmo por todos os meus erros. Eu já não escolho pessoas para ficarem ao meu lado, aprendi que o tempo nos reserva sempre alguém. Acreditei em mim, e renovei coisas que eu não importava.


Beijo, árvore e amor
 
E pra começo vem simples e de lembrança: Em uma tarde de domingo, onde o sol já havia se escondido. Nas casas em volta, havia luzes acesas, e poucas pessoas na rua. O vento estava estável, por enquanto. Me lembro de roupa pra verão. Estava parecendo amanhecer, mas ainda eram 18:15 da tarde. Algumas ruas vazias,  algumas crianças também estava por ali, por cá ou dentro de suas casas. Estávamos andando por entre as ruas - não estava sozinha. Ele segurava minha mão. Eu o amava,  me sentia um pouco estranha naquele momento. Não sei o que exatamente me deixava assim. Íamos conversando, observando, falando de quase tudo, enquanto isso me enchia de mimos e carinhos. Íamos sorrindo e claro, de mãos atadas. E com os dedos da mão ele brincava sobre meus dedos. O relógio não esperava por aquele momento bonito. Enquanto andávamos, as horas passavam e quase não percebíamos. Me lembro bem do vento que deu de repente naquela noite. E como nossos olhos nem conseguiam ficar intactos, afastamos e debaixo de uma árvore estávamos. Era perto de uma casa amarela, havia só uma luz de um lustre da sala acesa. E quando menos percebi estava em torno de seus braços, ele me abraçava como quem segurava alguém de uma superfície, muito alta. Confesso com toda ingenuidade que eu sorria com os olhos, pra mim mesma. Me sentindo segura. Enfim, eu estava perto dele. Olhando o vento ele sorriu, como se estivesse confirmando, "é passageiro, eu estou com você". Estávamos abraçados, totalmente juntos. Uma mecha de cabelo cobria meu rosto, ele a tirou com leveza e carinho, e me trouxe mais junto à ele, me deu um beijo. Senti amor, carinho e paixão. Me lembro vagamente hoje, mas eu nunca esqueci. De todas as verdades daquele beijo, daquele olhar, do vento forte, do coração que batia apaixonado e que também que sentia protegida e amada. Eu fui estampada com um sorriso, nem ligava pro vento que me contia. Eu tinha certeza. Eu tinha não só um coração feliz, tinha uma alma transbordando de amor. E ele sabia que eu era uma eterna apaixonada pelo seu sorriso, e também sabe que eu tenho o que contar sobre aquele fim de tarde, naquele domingo de março.

   
      Para um antigo amor e a alma.


Gostaram? Espero que sim. Por lá ainda tem muitas asneiras, fatos, textos e uma história que deixei por terminar, pretendo dar fim e postá-la pra vocês. E por hoje é só.

E você, já revirou seus arquivos? 

                         
     E quando você sai por aquela porta
eu tenho medo de te perder,

e outro dia você volta e eu me sinto em paz outra vez.

Deixe


Deixe os pássaros cantarem lá fora,
tantas coisas fluem e você não percebe,
o indispensável está perto, e você o deixa.
A verdadeira palavra está em um olhar e
você não quer ver.
Um sentimento cresce, mas
o orgulho permite que você não o deixe vivenciar.
A felicidade pode estar no ontem, no hoje e você pode
vivenciar a felicidade no amanhã.
O sol te aquece, mas quando ele aparece você diz
preferir o inverno,
e se a chuva
vem e molha o seu jardim, você não gosta
porque ela não te convém.
Oportunidade vem, e você deixa passar.
O tempo passa a todo instante e você insiste em esperá-lo
para que ele possa levar suas cicatrizes embora.
E aí vem a pergunta: O que realmente você quer?
Se entre todas as escolhas pra você quase tudo não importa?

Noite Vazia

      

Em uma noite vazia, de um sono que se foi. Com o escuro do quarto eu podia ver alguns clarões na janela, dos faróis dos carros, e das sombras das árvores que balançava conforme o vento lá fora, e virando na cama inquieta e sem saber mais o que fazer, fechei os meus olhos. Eu não sabia exatamente o que me fazia perder naquela noite. Parecia uma pessoa de mente fértil e sem balanço, monótona e sem espaço no mundo. Eu me perdia em mágoas, já era madrugada da noite, e eu nunca tinha percebido o quanto uma noite durava, porque eu esperava pela luz do sol, e percebi quanto faz falta se ficássemos sem a luz, mas eu precisava bem mais do que o clarão da manhã diante do meu quarto, eu precisava me desprender de toda nostalgia, e de todo mal que tomava conta de mim. Como se fosse algo parecido como aquela história que escutei aos meus dez anos, de uma criança indefesa que sofria a síndrome do sono, mas porém, era uma história de final feliz, mas que também o escuro o amedrontava, mis ela pode correr até o quarto ao lado, porque lá estaria seus pais, e que lá seria muito melhor do que qualquer luz de sol, e de qualquer brilho de estrela. Mas eu não. Estava me sentindo só, e o que eu sentia não podia recorrer a ninguém, o que me fazia perder era um coração fechado e sem força nenhuma. Mesmo querendo um outro dia, eu estive com medo de recomeçar, me faltava palavras de apoio ou talvez um olhar que demonstra-se: "não tenha medo". Nem saberia dizer qual palavra me faltava se não sabia o que tanto me atormentava. Eu me via em uma noite fria e longa. A impulsividade do meu coração me deixava levar, eu já nem queria a luz, e se eu adormecesse ali já não teria nenhuma vontade de acordar, e me perguntava: Que medo solitário é esse que me faz perder todo sentido? E quando menos percebi eu já conseguia me responder: Era uma fria madrugada solitária e sem espaço pra amar.

Olá!

Olá! Eu fiquei pensando no que escrever na minha primeira postagem, mesmo querendo colocar tantas idéias, não flue nada de útil pra postar de começo. Mas resolvi dar as boas vindas por aqui.
 

Bem, antes mesmo de fazer o blog, eu já venho escrevendo meus textos, é, desde de muito antes, eu de fato amo escrever, encontro nos meus textos alegria, satisfação pelo que escrevo, me desprendo a alma, e brinco de aprender
. Já faz tempo que queria criar um blog, mas resolvi deixar para as férias, onde teria mais tempo pra dedicar à ele, pois estava carregada de provas e trabalhos com o final do ano letivo. Tava contando os dias pra chegar as férias.

Fazer coisas legais, criar o blog, assim tendo um hobby dos quais eu mais gosto de fazer que é escrever, pra passar o tempo e livrar do tédio. E além de poesias, textos e histórias que escrevo vou postar também coisas que eu gosto, coisas que tenho a dizer baseado nesse meu mundo - nesse meu pequeno mundo.

Estava em dúvida em qual nome colocaria no blog, criei vários, gostei de alguns, mas pedi ajuda à alguns amigos pra dar opiniões em quais das idéias de título combinavam comigo. Maioria deles gostaram de My little world que é "Meu pequeno mundo" traduzindo. Gostei bastante do título, achei também que tem à ver comigo e principalmente com o blog, trás uma visão das coisas que me faz acreditar, sobre tudo ou talvez sobre quase tudo. Devo créditos ao meu irmão Lucas, de quem foi a idéia do título/sorriso.


Por aqui ainda está tudo muito simples, mas está do meu jeito. Estou apanhando um pouco no layout e no design do blog, mas enquanto isso, vou me adaptando, vou aprender a dar uma carinha nova pro meu blog sempre que eu puder, e espero que os futuros leitores e seguidores gostem do blog, e do que eu escrevo. E quanto a mim, no decorrer do tempo vão me conhecer melhor. E eu vou ficando por aqui, até o próximo post. E quem vier. Seja muito bem-vindo! Um grande beijo, Ana.