Buscando palavras

Bem no começo da verdade, a dúvida se esconde. Um paraíso se mostra radiante, no fundo ele é bem velho, recíproco e sem espaço. Pensamentos podem estar bem próximos de tudo, ou talvez de quase nada, longe em busca de palavras certas que realmente estão distantes, pelo menos pra mim, que tento encaixar agora tantos assuntos em um só pensamento. Na verdade eu andei pensando nas constantes fases que temos, em torno de cada um. Para isso recolhi algumas lembranças, algumas histórias escritas em pensamentos e só pude vivenciar as fases quando me deparei com o tempo que passamos de fato. Os começos, os fins e também os recomeços. Não que eu queira comparar as fases com tudo isso, mas de verdade isso pra mim são mudanças e fases também são. Poucas pessoas se tornam boas em fases, poucas pessoas falam da fé. É, a fé que envolve milhões de pessoas, e também outras milhões que não, eu vejo a fé como aquele que vê amor nos olhos de cada um, basicamente a fé é amor, ao próximo, a ter uma certeza do amor de Deus e acreditar, claro. Aceleramos sem querer uma porção de passos e coisas, e não sei até que ponto tal intensidade é boa, ou maléfica, sim, essa pressa intensa realmente. E por isso acredito cegamente quando Clarice diz: "Devemos ser distraídos para as coisas boas acontecerem". Dispercepidos, centrados e calmos sempre tem algo pra se fazer, algum intuito e não fica à esperar nada, ou talvez esperar um pouco e continuar. Começo a vivenciar algo que as pessoas desconhecem, sim! Desconhece e se faz por saber. Quanto aquelas que sabem vivenciar isso aos poucos e por questão de muito tempo que acabou percebendo, pessoas que definitivamente diz que conhece a si mesmo como a palma da mão, eu particularmente não conheço nem um pouco sobre mim, claro. Um pouco daquilo que vivo e particularmente das fases, sim, aquelas mesmo que vivencio sobre começos, fins e recomeços. Sou frágil quando penso em ser dona do meu próprio nariz e dizer que aprendi muitas coisas quando na verdade, sou só um pedaço de um começo de tudo. Até porque eu acho que as pessoas conhecem uma às outras, e  nós mesmo somos uma dúvida, sim, a nós mesmo. Quem sou eu pra dizer de conhecimento sobre si mesmo, não? Mas é só uma maneira minha, de pensar. Na verdade eu acabei reconhecendo coisas quando comecei a me expor em textos, nas histórias que fiz, e nos mesmos começos, fins e recomeços que venho vivenciando. Eu descubro um pouco de mim, me descubro aos poucos, mas acabo não me reconhecendo em muitas vezes. E eu tentando dizer novas coisas e o mundo já cheio de certezas, porém tenho também o que dizer. Não gastei nada de muito inútil pra esse texto, só um pouco da minha vontade de escrever mesmo tendo que buscar palavras tão distantes, ou melhor, tentando dizer algo de útil. Bom, as férias está quase pra terminar e praticamente só aproveitei o "tédio" das férias, é aquele mesmo, em casa, dormir, livros, chuva, livros, filmes, chuva, namorar, escrever e chuva. Digámos que estou quase embolorando. Mas confesso que gosto um pouquinho desse "tédio", porque escola dá um pouco de dor de cabeça em cada fim bimestral, fala verdade? É e as vezes qualquer texto assim, acaba com algumas lorotas e pra começo, cada frase quase é um assunto "inovador" (se isso for a palavra certa). É isso, um beijo pra quem leu!

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