E nos resta sempre, as memórias (Adeus, ano velho!)

Há um ano atrás, aqui, eu refletia em volta aos meus pensamentos todas as promessas para cumprir. E pedi que os medos, de alguma forma, estacionassem por um tempo distante. E hoje, ao encerrar 2012, vejo que tudo parece terminar bem. Em poesia, companhias e muito amor. O ano, para mim, soou tranquilo, embora crescer seja assustador e horas que esteve comprimindo todo o tempo, enquanto os minutos pareciam escapar pelos dedos. Mas, foi assim, como escrevi em um dia desses: "Sinto que ando e corro. Mas às vezes a vida para em uma esquina. E a vida passa devagar." E devagar, senti; enquanto me descobri e reinventei. E sinto, há cada dia que nasce, por todas as pessoas que vem e vão - que deixam um pouco de si, levando um pouco de mim. Por todas as coisas que mudaram e que ainda permanecem e por tantas outras coisas que tendem a ir embora. Pelas memórias tão sentidas e vividas, das mais sublimes, essas ficaram. Os sorrisos, abraços, companhias e os sonhos, dos mais belos, esses continuaram. Tirei o peso que os medos faziam da bagagem - as costas já nem doem tanto agora. Enquanto os sonhos, apenas continuam e a vida também.

2 comentários:

Gugu Keller disse...

Pois é... O tempo vem vindo... E a vida vai indo...
GK

Gê Duarte disse...

No fundo, nós sabemos que o tempo morre quando amamos.

Porque o amor vence o tempo, deixando-o eterno...

Beijo!

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