Sombra

Sensação de um mundo
inteiro nas costas
A dor é latente e estrala
Tenho um futuro nos pés
Mas há sombras por onde ando
Dessas gigantes,
chamada: Medo.

5 comentários:

Inercya disse...

Que sombra que nada. Deixa iluminar! ;)

Gugu Keller disse...

É o medo o que acorrenta o escravo.
GK

Fique mais um segundo... disse...

Oi, Ana, boa noite!
Que lindo poema! Nosso futuro vai onde lhe permitimos. E permitimos na dependência exata de como analisamos nossas sombras: se como monstros aprisionadores do medo, ou se como puro reflexo da luz que brilha sobre nossas cabeças...
Temor não é o problema. A paralisação do temor é. Se temos temor mas nos movemos apesar dele, logo percebemos que, na verdade, nosso temor é apenas um componente da prudência, necessária a todos os seremos humanos para equilibrá-los contra o excesso de confiança...
Amei
Um beijo carinhoso
Doces sonhos
Lello

A Poetisa Aprendiz. disse...

Gostei bastante desse trecho "Tenho um futuro nos pés/Mas há sombras por onde ando".

Yasmin disse...

Dizem que o mais legal de se escrever, são as diversas interpretações que o leitor tem do que foi lido. Dizem também que cada um tem a sua interpretação de acordo com os seus próprios problemas e etc, mas vou ter que dizer a minha, mesmo sabendo que provavelmente não deve ter nada a ver com o que você tinha em mente quando escreveu.
Enxerguei vestibular do começo ao fim neste poeminha... Sobre ter o mundo nas costas, a cobrança e pressão de todo mundo; sobre ter o futuro nós pés, a sensação de que a minha vida depende daquilo; e sobre o medo. O medo de não passar...
Engraçado, né? Acho bacana essa coisa das interpretações.
Adorei o texto, Ana!
Beijos.

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