E imagino, com palavras duras.
É bom, mesmo que seja assim tão nostálgico.
É bom, mesmo que seja assim tão nostálgico.
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Me devolva o sorriso, isso não tem graça. Mas sei que bem ou mal, vou me deitar e pensar em você do mesmo jeito em que suas palavras me machucaram. E agora ficou como canção que não deixo de escutar. Recupero-me - pois sou forte o bastante quando penso que vivi por nós dois. A verdade é que sua presença de limites e monótonas acorrentou nosso amor. E agora, qualquer coisa serviria de companhia. Mas me pego nos livros, e coloco um CD pra tocar, e nada tenho, pois sua lembrança começa a bailar a minha volta, e você me assombra um pouco, e eu não sei a tal ponto isso é bom ou ruim. Seus detalhes que eu conheço bem me parecem bem mais transparentes, e eu não queria lembrar. Não agora. E quando pego pra rascunhar alguma coisa na quietude do silêncio, sua imagem sem propósito me vem, e minhas mãos percorrem as palavras por você. Não sei bem se sua falta um dia me fará rir de tudo, ou se junto à você há alguma esperança. Não sei se os dias iram me sorrir... Se as tardes de domingo serão as mesmas e se as manhãs os pensamentos serão relativos quando eu acordar. Ou se vai demorar um tempo. Ou um “grande” tempo. Ou se a verdade é que depois de um tempo, a gente esquece mesmo, e começa de novo. Mas aqui eu estou, me sentindo tudo e nada. E ao mesmo tempo em que te quero por perto, te quero bem longe.