Hoje as estrelas estavam tão bonitas e tão mais nítidas. As lentes dos meus óculos me ajudaram a enxergar melhor, até porque eu nunca tinha olhado o céu com eles (os óculos) antes. Na verdade, depois de ter conversado um pouco com Deus e estar me sentindo mais próxima de mim mesma, eu me sinto bem mais leve para assentar os pensamentos e configurar o meu próprio universo.
A minha conexão com o universo é sempre muito plena. Desde do que posso ver e até onde posso sentir. O interior é mesmo um universo extenso e somos apenas uma massa em meio aos mistérios de um próprio ser. É uma sutileza estar íntima da alma. Olhar para dentro de si é uma incrível viajem pelo seu próprio universo.
A dimensão que tudo vem tomando na minha vida é proporcional às minhas escolhas. Não é válido olhar a vida melhor somente no futuro. É algo sempre tão incerto. O agora, representa bem mais o que sou. Não que eu vá deixar de sonhar e de criar meus próprios objetivos. Pois acredito, que assim como as nuvens, os nossos sonhos percorrem do mesmo modo. E nos constituem, que é o melhor. Mas hoje é uma questão de sentir e viver. E mesmo que eu não tenha ainda decidido nada, eu sempre estarei fazendo escolhas, como um estado de ser ou estar. É algo bem simples - fui pensando comigo.
Me movo também do amor. É incontestável o sentimento verdadeiro que temos pelas pessoas as quais mais amamos. Lembro-me então, dos rostos que vivem nas proximidades da minha órbita. Da convivência múltipla de sentimentos. Por aqueles momentos que me proporcionaram felicidade e pelas construções mais humanas que fizemos, talvez por nós mesmos. Ou por ser claramente quem somos - ainda pensando.
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