Filtro, chamado memória

Ao pensar que esse filtro chamado "memória" desgasta com o tempo. Que apesar de vivermos intensos e grandes momentos que chamamos de inesquecíveis, passam. Nada será o mesmo. Que sentimos saudades. Não à vemos, mas ela mora tão perto. Que as folhas escritas, fotos e pedaços de papel rasgam. Nós nos perdemos. Ficamos perto, voamos alto e longe. Outros? Ficam intactos, sem estrutura. Fazemos por esquecer que é a busca a base que nos sustenta. Divíamos buscar se não fosse o medo. E aí começamos a enchergar tantas coisas, e não analisamos nada, nenhuma possibilidade e nem sequer tentativas. Precisamos tentar. Erramos várias vezes ao repetir coisas inúteis sem tentar. Temos o mundo em nossas mãos e muitas escolhas. A vida ainda nos dá as quatro estações. Seria alguma prova de que a vida tem seu determinado tempo pra tudo? Eu creio que sim. Temos também anos, décadas. Possibilita-nos o "tempo". Ele passa rápido, quase não percebemos. É como se fechassemos os olhos e passase por cima de nós um turbilhão de coisas. Mil coisas e nada concluímos. A vida percorre, talvez ela insiste em te buscar mais uma vez e insistimos em recusar. Somos humanos imperfeitos, realmente. Poderíamos sermos melhores, com mais expectativas, determinações e vontades. Precisamos observar o que está perto e o que está muito próximo. O que está só pra começar, mas nada começa sem o primeiro passo. Não é preciso precipitar, é preciso sim, começar. E esse filtro, chamado memória precisamos renovar, sempre.

2 comentários:

Anônimo disse...

São lembranças, momentos, que ficam guardados...
sempre!

lindo blogue.

Anônimo disse...

Queria achar um jeito de guardar essas coisas. Mas talvez tenham de passar, pra vir outras!

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