Um tempo de ser eu mesma


É simples, por vez, que de repente, a gente acaba se permitindo conspirar e transpirar a felicidade de ser nós mesmos.


Mora em mim, todos os sonhos. E os medos que ás vezes tenebrosos adormecem, costumam acordar, para que os pensamentos se contraem à propósitos consequentes. A precisão com que as esperanças se esvaem, também é repentina. O bom é que elas voltam. Voltam com intensidade. E algumas coisas, fazem delas (as esperanças) serem aguçadas, quando as coisas mais simples de repente regeneram a alma. E nesse simples, incluem as escolhas das pessoas que estão ao meu lado, as troca de sorrisos e abraços, o observar as coisas em meu redor, ao universo em conformidade com o que me compõe. Assim também como a troca de palavras que habitam para o progresso do meu próprio ser e especialmente à isso ou à algo que é capaz de deixar um momento puramente e intenso. E nesse simples, acabo sendo entregue às minhas próprias mãos. E quando digo: "entregue as minhas próprias mãos" é quando caminho com os meus próprios pés, sem precisar ser moldada por o que as pessoas dizem ou querem que eu seja. A alma fica leve e consigo finalmente prosseguir. Prosseguir não é tão fácil quando a alma se esvazia, pois acredito que o espírito de contínuo aprendizado e a prática do mesmo em um desenvolvimento pessoal, faz com que eu possa andar firmemente.

Enquanto isso, no dia-a-dia, o tempo é ocioso, pois quero fazer tudo e sem pensar, não faço quase nada. Analisando todas as escolhas de um dia comum (ou melhor, de quase nenhuma escolha feita), acabo dizendo no fim, que tudo foi corrido demais. É um mesmo dilema. Mas na verdade, a gente nunca perde tempo. A gente apenas acaba se perdendo do tempo. E mesmo que eu saiba disso (ou pelo menos acredito), ás vezes acabo me perdendo. Já até cheguei a me perguntar: "Será mesmo que o tempo existe? Ele passa como se fosse uma ventania e como se escapasse pelos dedos!" E na lucidez de meus pensamentos em relação ao meu interior, acabei acreditando em fazer o meu próprio tempo e acaba dando certo. Ainda me perco - enquanto pratico - mas é uma maneira de fazer escolhas felizes, enquanto se sente bem consigo mesmo.

1 comentários:

Luciane Gonzaga disse...

Parabéns pelo texto, esta muito bom!!

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