E assim pedem pra vivenciar um novo dia. O desprezo lá fora existe como cor fria, e uma cor acinzentada do velho passado. Hipocrisia dos ditos: cuidam do nosso país, e lutam por uma sociedade mais feliz. Dos amigos que eram presentes e traziam nas visitas caixinhas com fotos de um papel já envelhecido pelo tempo. Apaixonavam-se todos os dias. Agradececiam pelo sol depois da chuva. Naquele pensamento, existia ser vencedor da batalha, de uma grande partida chamada: vida. No real existia o que já não viviam mais. Atrás das buscas, ele se satisfazia, ser herói. Tudo certo, vivido pelas suas doutrinas. Acreditar hoje seria passado. Deixar hoje é presente, da grande partida dos que não foram. Metade corrompido hoje pelos hipócritas, que sugam qualquer valor, não nos deixam espaço e sim perdidos. Naquela velha música dizia: "Que país é esse?" Eles gostariam de responder. Uma vez que em uma casa simples, do lençol envelhecido, de um todo verdadeiro existia, e não só agora que estão reunidos mesmo não estando perto, tentando entender o ainda velho espaço do mundo. Ou que esquecem de ir sem medo. Por trás deles existem quantas faces? Lá que ainda das flores da primavera se abriam e sorrisos faiscavam sobre aquele lugar. Olhos revirados pelas imagens que lá fora se passa. Na mesa, o pão e o café quentinho, e sobre as cadeiras em volta da mesa alguns dos muitos corpos que formava a família inteira. O tempo era presente. E lá vem hoje, as construções de alguns pilares fortes e fracos. Você se mantém sobre eles? Construa. É como se a voz cruel do mundo dissesse: Se virem. Como se não precisássemos de sustento de outros pilares. E tão longe ainda viviam pensando na história do que era viver, diferente do que hoje é apenas correria.
Ana Luiza Cabral
Ps: Queridos leitores... Voltei! Espero ter atualizado com um bom texto pra vocês. Prometo essa semana tirar o atraso, e visitar a todos os blogs. E estar aqui com aquela mesma frequência. Um beijo, Ana.